quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

O meu pai



Com as novas rotinas de trabalho passo a maioria do tempo fora de casa.
Há e-mails e assuntos que consigo tratar por telefone, mas a parte mais criativa - que até pode ser "imaginada" durante o dia - só passa para o ecrã do computador a bonitas horas da madrugada...

E sempre que começo a ver o trabalho a acumular, o tempo a passar e as palavras a fugirem... Lembro-me invariavelmente do meu pai deitado de barriga para cima na minha cama, a esperar (im)pacientemente que eu acabasse as composições de Língua Portuguesa... ia-me dando umas inspirações, pedia-me para eu ler tudo do inicio e fazia-me ir ao fundo da imaginação para conseguir acabar os trabalhos que eu achava que nunca iria ser capaz de fazer.

Hoje parei tudo e vim aqui partilhar isto por dois motivos :

- Porque adoro ter esta imagem na cabeça
- Porque vale a pena investirem o vosso tempo a amar e a educar as crianças, porque elas podem nem ter nada na vida ( que não é o caso! ), mas terão certamente memórias boas como esta!


( mãe não fiques com ciúmes... sabes bem que me ensinaste a fazer sopa de facturas... )

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