O regresso e o retorno.

E estes dias de sol, dezenas de banhos no mar, galões despejados em copos com gelo, coca-colas e bebidas inventadas, longas conversas na areia, sestas mais pequenas e kms de carro terminaram.
Ficam as mais histórias para contar, o sotaque do norte que pelos vistos trouxe colado nos lábios, e o impulso de comprar uma viagem no areal da praia.

Cheguei a Lisboa com as horas contadas. Encontrar uns amigos para os olás e adeus rápidos. Tentar falar com quem tinha de falar, e resolver os e-mails pendentes, deixar algumas coisas preparadas para os próximos dias, desfazer mala, roupa para lavar, encher a mala de roupa.
Tenho um tique estranho de despejar sentimentos antes de fazer viagens, com medo de ficar com coisas por dizer.

Daqui a umas horas estarei num avião, sozinha, a passear a saudade.

Era esta a minha teoria.

Mas depois gritaram-me que não vale a pena fugir dos problemas.