Acordar cedo tratar dos últimos detalhes antes da partida para o Sul, e lá fui eu no comboio até a essa bela localidade : a Funcheira, onde fui devidamente revistada e inquirida sobre tudo e mais alguma coisa.
Mal pus o pé fora do comboio começou o festival.
Chegada a boleia lá fui eu direitinha à Herdade da Casa Branca para mais um ano de SW, mas este ano o festival teve uma perspectiva diferente... estive a trabalhar com a PARTYGLASSES, apesar de cansativo foi maravilhoso estar com eles e conheci pessoas mesmo queridas. Sorte a nossa que o espaço era mesmo em frente ao palco principal e deu para ver tudo. Melhor ainda, pude ir assistir bem de perto a todos os concertos que queria mesmo mesmo ver.
Janelle Monáe foi óptimo. Ela tomou conta do palco, fez trinta por uma linha, e para um público pouco volumoso ela deu muito, com uma dedicação, um profissionalismo e uma banda incríveis. Pintou, dançou, cantou como tão bem sabe, e ainda nos brindou com uma versão dos Jackson Five.
Raphael Saadiq portou-se bem. Não era um artista particularmente popular, mas para mim foi um encher de coração poder , finalmente, assistir a um concerto dele. Gostei. Gostei mesmo.
Finalmente o patrãozinho, Snoop Dogg, entra no palco e vénias lhe sejam feitas. Com muito pouco ele faz tudo, escolheu os melhor hits, foi provocatório, foi igual a ele mesmo. Trouxe umas bailarinas lascivas que dançavam em modo "stripper" e mimetizavam lap dances com cadeirinhas de plástico sem o mínimo glamour. Mas ele é mesmo assim. Ele e as suas olheiras que ultrapassavam a linha do queixo.
Na Sexta-Feira existia uma única coisa que me dava vontade de ficar colada à fila da frente do palco desde as 4 da tarde como vi muita gente fazer. O GRANDE KANYE WEST. Que espectáculo maravilhoso! A hora de atraso foi rapidamente esquecida quando o SENHOR entra em cena e apresenta um concerto altamente competente. Com direito a um grande cenário, fogo de artificio e uma óptima estrutura cénica.
Os pontos positivos dos concertos acima anunciados foram sem dúvida o facto de se terem preocupado em dar um espectáculo e não apenas um concerto, como lamentavelmente tenho vindo a assistir ao longo destes anos de festivais. Que não são assim tantos, mas já são relevantes.
Depois de uma passagem pela tenda electrónica para dizer adeus ao repetente RARESH foi altura de ver o dia nascer e meter-me no carro em direcção ao Algarve. Dois espectáculos para ver, um bem cedo em Faro outro mais tarde em Portimão.
Por isso entre um e outro aproveitei para passar na Praia Grande ( a seguir à Ilha de Tavira é o meu lugar de eleição no Algarve ) e encontrar-me com uma amiga para irmos beber um copo ao MEO SPOT SUMMER SESSIONS onde actuou o Dj Unas... também conhecido como Rui Unas, que me deu a oportunidade de dançar R&B e hip-hop como dificilmente se dança por estes lados. Mas o prazer durou pouco porque depois levámos com o House para Inglês Dançar, que se dançou claro, mas com menos prazer.
Novo nascer do Sol na praia, umas horinhas de descanso, piscininha de água salgada no No Solo Aqua e de volta para o centro.
Ficam algumas fotos para ilustrar este texto demasiado longo.
Goodies para a viagem :) |
Não resisti a fotografar estas unhas. Quem me dera ter coragem para festivalar assim! |
The view from the spot |
Jantares Queridos às 4h da manhã |
Parte da Equipa... as Anas Filipas e o Gonçalo |
Sérginho, o nosso repórter. |
A tatuagem ahah |
LOMOS |
Adeus SW! |
O sítio onde tento sempre dormir ao pé do aeroporto de Faro e onde nunca consigo! |
E nas Caldas hoje... O humor ;) |
rica vida, sim senhor
ResponderEliminara trabalhar 90% do tempo!!!
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