Estou a ler um livro fabuloso.
Cada linha é um poema. É mesmo daqueles livros que apetecem sublinhar, dobrar, guardar. ( calma Anita... será devolvido tão breve quanto possível, sem riscos e sem dobras! )
É belo.
Mas hoje no metro apanhei uma passagem deliciosa que resume mais ou menos a minha relação com os fármacos:
em O Jogo o Mundo - Julio Córtazar -
Maga :
- ´(...), mas ao menos ele não seria tão triste. Aqui tudo lhe dói, até as aspirinas. De verdade, ontem à noite obriguei-o a tomar uma aspirina porque lhe doíam os dentes. Pegou nela e pôs-se a olha-la, custou-lhe muito decidir-se a engoli-la. Disse umas coisas esquesitas, que não era saudável usar coisas que na verdade não se conhecem, coisas que foram inventadas por outros para outras coisas que também não se conhecem... ´
:)Tão bom como lê-lo, ouvi-lo:
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=oxMZ129dnt8
Enjoy. :)